Início
02/02/2020 10:00
Fim
02/02/2020 17:00
Localização
EVOA - Espaço de Visitação e Observação de Aves
Sabia que 40% das espécies de plantas e animais do mundo vivem ou reproduzem-se em zonas húmidas?
A biodiversidade das zonas húmidas é importante para a vida prosperar, algumas razões são:
• A vegetação do sapais e mangais filtra poluentes da água, o que melhora a sua qualidade;
• Fornecem meios de subsistência para um bilhão de pessoas, por exemplo o arroz cultivado nos arrozais das áreas húmidas, sendo a lezíria de Vila Franca de Xira um excelente exemplo nacional dessa cultura, é a dieta básica de quase três bilhões de pessoas; A maioria dos peixes comerciais depende destas áreas costeiras durante parte de seu ciclo de vida;
• Sapais, Manguezais e recifes de coral protegem as comunidades costeiras durante tempestades, furacões e tsunamis, o que reduz os riscos de desastres;
• As zonas húmidas fornecem serviços ecossistêmicos no valor superioe a 47 trilhões de Euros por ano, mais do que os das florestas, desertos ou pastagens;
A biodiversidade está em declínio acentuado e as zonas húmidas estão a desaparer três vezes mais rápido que as florestas, as estatísticas são claras:
• 25% das espécies de zonas húmidas estão ameaçadas de extinção, incluindo aves aquáticas, mamíferos dependentes de água doce, tartarugas marinhas e espécies de construção de recifes de coral;
• 35% das zonas húmidas do mundo foram perdidas desde a década de 1970 - as causas incluem poluição por resíduos, incluindo os plásticos, drenagem ou enchimento para agricultura e construção, pesca nociva, extração excessiva.
• Entre 1970 e 2014, as populações de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis diminuíram 60%;
No próximo dia 2 de fevereiro, promoveremos uma visita temática à exposição EVOA, onde o mundo encontra o Tejo, que se concentrará em destacar as riquezas naturais e culturais associadas ao Estuário do Tejo, a mais importante zona húmida de Portugal. Seguir-se-á um passeio pelas lagoas, em que poderá apreciar a biodiversidade existente e compreenderá a importância destes refúgios de maré.
No período da manhã (das 10h às 13h) a visita será pedestre e poderemos procurar nos trilhos sinais de presença de mamíferos, identificar insetos ou até mesmo algumas espécies de plantas típicas de sapal.
ou
No período da tarde (das 14h às 17h) a visita será realizada de carro elétrico, aproveitando a maré-vazia, conseguiremos observar a rica área de vasa, onde milhares de aves se alimentam.
Inscrições: evoa@evoa.pt ou 92 645 89 63
Fotografia Pedro Henriques