Anilhagem de Anatídeos

Início: novembro 2012

 

O projeto de anilhagem e marcação nasal de anatídeos no EVOA começou com desafios significativos. No inverno de 2012, apesar da grande quantidade de patos presentes (cerca de 8500 marrequinhas), as tentativas iniciais de captura não foram bem-sucedidas devido à falta de familiaridade com o local e ao desejo de minimizar distúrbios nas aves. No verão de 2013, após um período de adaptação ao local, com a ajuda de Luís Arede durante a sua tese, as capturas começaram, incluindo marrequinhas em setembro.

 

Este projeto tem sido desenvolvido anualmente entre setembro e fevereiro, em colaboração com o Prof. David Rodrigues (ESAC). Em 2016, o Eng. Luís Arede manteve-se dedicado ao projeto de anilhagem e monitorização de anatídeos, colaborando também na resolução de surtos de botulismo. Em 2019, com Pedro Henriques, foram marcadas 713 novas aves, e em 2020, 689 novas aves de 20 espécies diferentes, com 104 recapturas. A marrequinha (Anas crecca) tem sido a espécie mais capturada. Em 2022, foram marcadas 91 novas aves e efetuadas 11 recapturas, destacando-se a captura do Galeirão-de-crista pela primeira vez em Portugal. Este esforço contínuo não só contribui para a monitorização das populações de anatídeos, mas também fornece dados essenciais para a conservação dessas espécies.

 

Entre 2020 e 2022, recebeu apoio financeiro da Association Nationale des Chasseurs de Gibier d’Eau, focado na migração dos patos invernantes em Portugal.

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